A Polícias Civil, por meio das Delegacias de Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida, e a Polícia Militar deflagraram no início da manhã desta quinta-feira, 3, a operação Corpus Christi, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra uma associação criminosa envolvida com os crimes de tráfico de drogas, homicídios, roubos a banco e a estabelecimentos comerciais e comercialização clandestina de arma de fogo e munições. Os grupos criminosos agiam no agreste de Sergipe.
Mais de 200 policiais civis e militares estão em diligências visando cumprir 15 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva. Até o momento, foi registrado sete prisões nas áreas urbana e rural dos municípios de Ribeirópolis e Moita Bonita. Também foi registrado três confrontos. Foram apreendidos armas, tipo pistola e escopeta calibre 12, drogas e veículos.
De acordo com o delegado Gregório Bezerra, as investigações começaram no final de 2020 a partir de várias denúncias que apontavam a atuação de grupos armados na região. “Colocamos as equipes das Delegacias de Ribeirópolis e Aparecida para apurar a credibilidade dessas informações. No decorrer dos levantamentos, percebemos que a maioria dos suspeitos eram egressos do sistema prisional, inclusive alguns integrantes pertenciam a uma organização criminosa que parte dela já havia sido desarticulada no ano de 2015”, explicou
De posse dessa comprovação da atuação da associação criminosa, o delegado representou judicialmente por mandados de busca e apreensão e por mandados de prisão preventiva contra os envolvidos.
Gregório explica, ainda, que a há dois grupos criminosos em atuação, sendo um de grande porte que é responsável por alugar armas para um grupo menor praticar roubos a mão armada em concurso de pessoas em toda região agreste. Segundo o delegado, o grupo com maior número de integrantes tem envolvimento em crimes graves, tais como: homicídio, pistolagem, comércio ilegal de armas de fogo e tráficos de drogas.
O comandante do 3º Batalhão, tenente-coronel Sidney Barbosa, disse que a associação já atuava há vários anos na região e que há seis anos vários integrantes foram presos com grande quantidade de armas e drogas. “Os criminosos remanescentes se juntaram novamente e montaram uma associação nos mesmos moldes da anterior. Novamente, o trabalho conjunto das polícias impediu que os criminosos prosperassem”, destacou.
Foto e Fonte: SSP-SE