Nesta quinta-feira, 8, em entrevista ao jornalista, Gilmar Carvalho do Jornal da Ilha FM, o Prefeito Municipal de Aracaju (PMA) Edvaldo Nogueira (PC do B) esclareceu questões sobre sua administração e respondeu aos ouvintes.
Congelamento da Tarifa
Ao ser entrevistado pelo repórter Jailton Santana dentro do programa, o deputado José Carlos Machado fez duras críticas ao prefeito de Aracaju e principalmente sobre o congelamento da tarifa do transporte púbico. De acordo, com o deputado tucano a tarifa está fora da realidade do valor praticado em outras capitais. ” Ele não aumentou porque a tarifa já estava bem gordinha”, declara Machado.
Para Edvaldo Nogueira, o deputado José Carlos Machado (PSDB), marcou o seu segundo gol de impedimento. “Machado nunca congelou as passagens ele só sabe fazer contas e contas erradas por sinal”,diz Nogueira.
“Nossos reajustes são inferiores ao salário mínimo desde o ano de 2006. A um equilíbrio entre a tarifa e a inflação. Estou feliz e sei que tomei a decisão correta”, afirma Edvaldo.
Segundo o prefeito de Aracaju era necessário um equilíbrio nesse processo e foi uma decisão meramente técnica. Nos últimos anos, a administração pública incentivou a modernização do transporte público e com isso melhor atendar a demanda da população.
“Foram 340 veículo do transporte público entregues, a população ganhou ônibus gero quilometro, criamos a bilhetagem eletrônica, o Sistema de Monitoramento Global (GPS) e vamos fazer a licitação do transporte, o edital sairá no próximo dia 19/3, afirma Edvaldo.
Na ocasição Edvaldo Nogueira, destacou que com a licitação a cidade de Aracaju passará por processo de reestruração do transporte público, e por conseguinte uma nova avaliação do no cálculo do reajuste poderá acontecer e aproveitou também para tranquilizar a população que este ano não haverá aumento na passagem a priori.
A avaliação dos empresários
Segundo o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju – Setransp –, José Carlos Amâncio o transporte coletivo é um serviço público, mas o setor é privado.
“Todos os serviços são ajustados anualmente porque com o transporte público tem que ser diferente? Ninguém usa energia elétrica, água ou viaja de avião de graça.
Empregamos mais de quatro mil funcionários diretos, temos 17% de usuários que usam o serviço gratuitamente e outros 15% que pagam meia passagem sem nenhuma fonte de custeio.
Além disso, no último ano, colocamos 390 novos ônibus em circulação e investimos em tecnologia. Isso sem falar que temos que colocar 25% mais veículos em circulação para servir à população que precisa se deslocar.
Temos consciência que um serviço que trafega a apenas 14km/h é deficiente, mas isso não é culpa do setor.
É uma situação provocada pelo trânsito lento, desordenado e sem prioridade para o ônibus.
O espaço viário precisa ser adequado”, disse o superintendente.
Mapa político
Para o prefeito de Aracaju, o cenário político deve ser avaliado de maneira consciente, o que ocorreu na Assembleia Legislativa de Sergipe, foi a demonostração de um parlamento independente e as consequências apenas compete àquele a Casa.
“Não sou deputado e a iniciativa da deputada estadual Angélica Guimarães (PSC) em apresentar o projeto de reeleição Mesa Diretora demostrou que o parlamento estadual está forte e livre. Ela estava amparada pelo regimento interno da Casa” , ressalta Edvaldo.
Segundo Nogueira, o processo motivou um reordenamento político, o que nos próximos dias exigirá o empenho do grupo dos aliados ao governador Marcelo Déda.“Foi um verdadeiro divisor de águas, gerou mudanças no quadro geral da política, internamente já tinha observado que esses rompimento poderia acontecer e o estopim foi eleição da Mesa”, explica o prefeito.
Para Nogueira, o processo de reorganização do campo político não acontecerá tão somente na administração do governador de Sergipe Marcelo Déda, o grupo liderado pelo empresário Edvan Amorim também precisará movimentar algumas peças para não perder espaço.
“Haverá uma a reorganização de forças, do ponto de vista político, inclusive dentro do grupamento encabeçado pelos os irmãos Amorins, nada está fechado ainda,” aponta Edvaldo.
Segundo Edvaldo, o assunto poderia ter sido tratado de maneira consensual, os fatos aconteceram rapidamente, não estava no Estado e assim que retornei tive a notícia da eleição.
Se fosse em outro momento, séria até consultado, o que não ocorreu. Edvaldo, disse ainda que do jeito que estava a qualquer momento isso iria acontecer, o que resultou em todos esse esta político. E quando questinoado sobre a indicação dos nomes a eleição muncipal, o prefeito mostrou-se seguro ao declara que já prévia isso.
“Já vinha alertando há mais de um ano, um candidato único dentro do grupo sairia mais fortalecido. Ninguém pode impor um candidato, precisa haver uma discussão e debates, o candidato precisa ser apoiado por todos”, analisa Edvaldo.
Recanto dos Manguezais
Ao ser perguntado sobre os problemas de infraestrutura dos moradores do Recanto dos Manguezais , no Augusto Franco, o gestor foi bastante enfático.
“Quem não foi cadastrado não poderão receber, as pessoas precisam espera, não podemos dá mais auxilio moradia, já estamos concedendo cerca de 2 mil auxilio. Não tenho uma fórmula para dá auxilio moradia a todos”, respondeu Edvaldo Nogueira.
Por Andréa Lima/ Imprensa1. com