A secretária municipal da família e da assistência social, Maria do Carmo do Nascimento Alves, reuniu-se novamente, na manhã desta quinta-feira, 26, com representantes da Ocupação Nasce uma Esperança e membros da Defensoria Pública de Sergipe a fim de solucionar o problema das famílias que ocupam o prédio da Prefeitura de Aracaju, desde o início desta semana.
Na ocasião, a secretária declarou que irá cadastrar as cerca de 120 famílias que ocuparam o prédio e fará uma seleção criteriosa para a concessão do auxílio-moradia. “Faremos uma seleção criteriosíssima para a concessão do aluguel social, baseada em um cruzamento de dados rigoroso. Caso a família tenha casa em seu nome ou não resida no município de Aracaju, não receberá o benefício”, destacou a secretária.
Ainda durante a reunião, Maria do Carmo lembrou que esta é uma solução temporária. “O certo é que cada um tenha a sua moradia popular. O auxílio é uma solução de curto prazo”, ressaltou. As famílias que atenderem aos critérios da lei municipal que garante a concessão do auxílio-moradia em Aracaju receberão o benefício até que sejam inseridas em programas de habitação popular.
Moradia
Esta não é a primeira vez que a Prefeitura Municipal de Aracaju soluciona a problemática de moradia de famílias provenientes de ocupações. Atualmente, mais de 1.200 famílias recebem o aluguel social na capital sergipana, totalizando um gasto de mais de R$ 4 milhões pagos com recursos do município.
“Nesta gestão, já solucionamos problemas de várias ocupações, como a Dandara, Casarão do Parque, Novo Amanhecer, Tio Zé e Marivan, onde as famílias passaram a receber o aluguel social”, afirmou a secretária de assistência social, lembrando que a Prefeitura de Aracaju também abriu, recentemente, inscrição para obtenção de casas populares. “No total, foram mais de 35 mil inscritos que almejam uma moradia. Infelizmente, constatamos que a maioria das famílias da Nasce uma Esperança não se inscreveu para o sorteio das casas do residencial Vida Nova Santa Maria, que ficam localizadas próximas ao local em que essas famílias se encontram atualmente”.
Fotos: André Moreira/Secom
reprodução: www.imprensa1.com.br e/ou www.imprensa1.com
Por: Secom da PMA