Nesta segunda-feira, 7, que concluiu o inquérito policial que apurava crimes cometidos por ciganos. As práticas envolviam crimes de furto de energia elétrica, extorsão, lavagem de dinheiro, agiotagem, organização criminosa, falsidade ideológica, ameaça e posse ilegal de munição.
De acordo com o delegado Renato Tavares, as investigações foram iniciadas após a comunicação de que um grupo de ciganos residentes no Povoado Dizilena, no município estanciano, vinha cometendo diversos crimes na cidade e em localidades vizinhas. “Eles estariam praticando agiotagem, além de extorsão e ameaças com uso de violência e portando armas de fogo”, detalhou.
Ainda conforme as investigações, identificou-se que alguns dos investigados utilizavam-se de identidades falsas para a prática de crimes. “Eles mantinham intensa atividade de agiotagem e, decorrente dessa prática, foram apreendidos diversos bens na posse dos ciganos, como aparelhos celulares, talões de cheque, notas promissórias, cartões de variados bancos, maquinetas de cartões de crédito”, revelou o delegado.
Também foram apreendidos contratos e recibo de compra e venda de imóveis, quantia em dinheiro, munições de arma de fogo, calibre .38, três veículos automotores, um Jet Ski, notebooks, agenda com anotações de compra e venda, dentre outros, reforçando ainda mais a prática de empréstimos ilegais.
Segundo a apuração policial, decorrente dessa prática, os investigados passavam a utilizar o dinheiro para adquirir vários terrenos em Estância, com intuito de dar licitude aos valores recebidos de forma criminosa. “Eles contavam com a intermediação de uma suposta corretora que auferia clientes para a prática de agiotagem, a qual também foi indiciada pela prática do crime de organização criminosa”, complementou Renato Tavares.
Reprodução: Portal Imprensa1
Por: SSP/SE