Conforme dados divulgados pela Prefeitura Municipal de Aracaju através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no mês de maio, a capital apresenta médio risco de infestação, sete bairros apontam alto índice: Santo Antônio, Japãozinho, Luzia, Ponto Novo, Pereira Lobo, Porto Dantas e Cidade Nova.
Assim, com o objetivo de combater as arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (dengue, zika e chikungunya), a Prefeitura de Aracaju intensifica as ações nos bairros que apresentam alto índice de infestação.
Como ainda não há vacinas contra a dengue, zika e chikungunya, a forma mais eficaz de prevenção é o combate aos criadouros do mosquito transmissor. A SMS tem realizado a aplicação de fumacê costal e mutirões de limpeza, em parceria com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema).
De acordo com gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti da SMS, Jeferson Santana, Aracaju já registrou mais de 30 casos de dengue que evoluíram para sinais de alerta, além de três que evoluíram para forma grave. Por conta disso, ele ressalta que o combate ao mosquito só é possível quando há ações preventivas e contínuas por parte, também, da população. Cada cidadão pode fazer a sua parte para reduzir o número de pessoas infectadas e, consequentemente, minimizar o risco de complicações e óbitos.
Entre os bairros que apontaram alto risco de infestação, o Luzia foi um dos que mais chamou atenção no último LIRAa, pois, em março, havia apresentado índice de 0,6%, considerado baixo e, em maio, passou para alto risco, com índice de 4,1%. O Levantamento de Índice de Infestação pode ser classificado em três níveis: baixo (até 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%).
Ainda conforme Jeferson Santana, o alto índice apresenta riscos de epidemias das doenças causadas pelo mosquito – dengue, zika e chikungunya – , consideradas graves e que podem evoluir para óbito, e por isso precisam ser combatidas.
Texto e Foto:Secom da PMA
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