A chamada Lei da Palmada, que seria votada em uma comissão especial da Casa, prevê, por exemplo, que professores, médicos ou funcionários públicos que souberem ou suspeitarem de agressões ou tratamento degradante contra pessoas com menos de 18 anos, incluindo xingamentos, e não denunciarem às autoridades, poderão ser multados em até R$ 11,2 mil (20 salários mínimos).
“Na educação de crianças e adolescentes, nem suaves ‘palmadinhas’, nem beliscões, nem xingamentos, nem qualquer forma de agressão, tenha ela a natureza e a intensidade que tiver, pode ser admitida”, afirmou a relatora do projeto, Teresa Surita (PMDB-RR).
De acordo com a vice-presidente da comissão especial, Lilian Sá (PSD-RJ), ao pressionarem contra o projeto, os evangélicos argumentaram que o texto, se transformado em lei, poderia “trazer danos à família”, uma vez que pequenos castigos não causariam dor nem teriam consequências perversas para a vida da criança.
“Eles disseram que o projeto iria mudar a vida dos pais, que a ‘palmadinha pedagógica’ poderia trazer danos à família”, afirmou.
Para a relatora do projeto, no entanto, o adiamento da votação não pode ser atribuído à pressão dos religiosos. “De forma alguma houve pressão da bancada evangélica.
Houve uma dificuldade de entendimento sobre o que é a lei da palmada porque pensaram que seria preso o pai que dá palmada.
Agora houve um avanço e todos concordaram. Os evangélicos estão nos ajudando muito”, disse.
Redação imprensa1 ( com informações do Portal Terra )
Fonte:http://noticias.terra.com.br
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