Acontece nesta quarta-feira, 15, em todo o País a Greve Nacional da Educação contra os cortes de verba para a educação pública e em defesa da aposentadoria. O ataque do governo Bolsonaro contra a educação pública unificou a luta de professores do Ensino Básico, Ensino Médio, Ensino Técnico e Universitário.
“Estaremos todos juntos para fazer um grande ato contra este ataque criminoso do governo Bolsonaro contra a educação. O corte no orçamento vai comprometer as universidades, os institutos e a educação básica. O povo brasileiro deve reagir com força”, reforçou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), professor Dudu.
Em Aracaju, logo pela manhã, professores organizados pelo SINDIPEMA, filiado à CUT/SE, promovem protesto em frente à Câmara de Vereadores. “Nós precisamos continuar na luta por uma educação de qualidade, pela garantia da nossa aposentadoria e de todo trabalhador brasileiro”, destacou o professor Adelmo Santos (SINDIPEMA), reforçando a luta pelo cumprimento do Piso do Magistério.
Também pela manhã, ADUFS (Docentes da UFS) e SINTUFS (Trabalhadores da UFS) constroem ato público na porta do campus da UFS em São Cristóvão. À tarde, a partir das 14hs, na Pça General Valadão, todas as centrais sindicais, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo estão preparando um grande protesto pelas ruas de Aracaju.
Representando o SINASEF/SE (Trabalhadores IFS), Guthierre Araújo reforçou o papel da educação em qualquer sociedade. “Os Institutos Federais hoje são referencia em educação. Nós formamos estudantes no Ensino Médio, Ensino Técnico, Ensino Superior, estamos em mais de nove cidades em Sergipe e através do corte de verbas o governo Bolsonaro atrapalha o funcionamento desses institutos importantíssimos”.
Coordenador da ADUFS, o professor Romero Venâncio fez um alerta para as famílias sergipanas. “É importantíssimo que a população de Aracaju e de Sergipe perceba que a Universidade pública está em risco. Seu filho pode ir para universidade privada pagar e a universidade publica é um patrimônio da população sergipana e da população brasileira. É necessário que defendamos a escola pública e a educação brasileira que o governo Bolsonaro quer destruir”.
Fonte: SINTESE