Quarta-feira, dia 26, é um dia especial na luta de professoras e professores de todo o Brasil pela implantação de um sistema de educação pública de qualidade social.
Em Brasília, mais de 10 mil educadores brasileiros entregam à Comissão de Educação da Câmara de Deputados um abaixo assinado com 140 mil cartões postais em apoio à emenda que firma no Plano Nacional da Educação que o Brasil irá investir 10% do seu Produto Interno Bruto na Educação.
Neste dia, a deputada estadual e professora Ana Lúcia (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe para divulgar a luta e explicar que os educadores que se encontram em Brasília também estão cobrando a implantação efetiva do Piso Salarial Profissional, conquistado após 23 anos de batalha da categoria.
“O Ministério da Educação precisa distribuir recurso para garantir o Piso Salarial Nacional. É preciso encontrar formas concretas para assegurar o cumprimento da lei conquistada”, avaliou.
No Calçadão da João Pessoa, em frente à Caixa Econômica Federal, professores de todas as regiões do Estado de Sergipe realizaram um ato público para explicar à população a necessidade de mais investimento para a educação pública.
A presidente do Sintese, professora Ângela Melo, informou que a marcha em Brasília também leva como pauta a luta que vários professores brasileiros vem travando em diferentes estados pela defesa da Carreira do Magistério e a implantação do Piso Salarial.
O professor Neilton Diniz frisou as dificuldades que os professores sergipanos estão passando nos municípios de Carira, Salgado, Japaratuba e General Maynard. “Nós exigimos respeito e o cumprimento da lei a estes prefeitos que se negam a pagar o Piso”, criticou.
O professor Iran Barbosa (PT) afirmou que o Brasil precisa ter coragem para dar este passo fundamental de investir o recurso necessário para melhorar a educação.
É algo que vários outros países já fizeram e como retorno tiveram desenvolvimento social e crescimento econômico.
“Destinar 10% do PIB para a educação é mais que viável, é uma necessidade.
É o momento de definir se a educação é ou não é prioridade no Brasil”, declarou.
Fonte: Iracena Corso / Assessoria