O Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima 134.170 novos casos em 2012, sendo 62.680 em homens e 71.490 em mulheres.
A combinação de praia, sol e pele bronzeada nas férias de verão pode levar a uma exposição excessiva e inadequada à radiação solar. Para o chefe do Núcleo de Dermatologia do INCA, Dolival Lobão, o ideal para beneficiar a pele é fugir do sol. “Como o lazer neste período está ligado ao sol, o ideal é se proteger com protetor solar”, afirma o médico. Ele explica que é importante aplicar o filtro solar meia hora antes de sair de casa e reaplicá-lo a cada duas horas. “A reaplicação também deve ser feita depois do mergulho ou em caso de suor intenso”, acrescenta.
Dolival também aconselha o uso de roupas confeccionadas com tecidos que possuem proteção solar, produzidos com tecnologia especial. Alguns desses materiais garantem o bloqueio de 98% dos raios ultravioleta UVA e UVB. “É bastante interessante, com esta roupa não há necessidade de usar o filtro no corpo, só no rosto”, opina. O especialista do INCA também explica que para uma proteção adequada, o indicado é usar fator de proteção solar mínimo de FPS 15. “A comunidade dermatológica sugere que use o fator 30.
Porém, o 15 espalha melhor que os de FS maior, pois o creme não é tão espesso, então não corre o risco de deixar algumas partes do corpo sem proteção”, orienta. Também é conveniente evitar a exposição solar das 10h às 16h e usar chapéus, guarda-sol e óculos escuros.
“É importante frisar que não é uma exposição eventual que vai te levar a formação do câncer de pele, isso é cumulativo. Vários verões depois, lá com seus 40, 50 anos de vida, é que indivíduo pode desenvolver a doença”, observa o médico. Ele ressalta que pessoas que tem trabalham em exposição direta ao sol, como salva-vidas, pescadores e ambulantes de praia estão mais suscetíveis e, portanto, devem redobrar o cuidado.
Redação imprensa 1 ( com informações do Portal da Saúde )
Foto: Reprodução google
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/