Sem as doçuras das músicas românticas que a crítica em geral alveja e as rádios populares disparam a tocar, Fafá, 55 anos, endurece o queixo e pula sem paraquedas na hora da briga.
A última ela venceu, mas a um preço alto. Fafá foi a Belém pedir para que seu estado não fosse dividido em três.
Sem as regiões onde seriam criados Carajás e Tapajós, para ela, o Pará perderia tudo e os novos estados não ganhariam nada.
Os separatistas, com Duda Mendonça na direção da campanha publicitária, perderam a causa em plebiscito, e Fafá, mais do que a voz da vitória, passou a ser vista pelas fatias que perderam como a vilã da derrota.
Pelo Twitter, tem sido execrada. “A melhor coisa que me chamaram foi de ‘vaca’. Aí você imagina o resto.” Agora, a mulher que já cantou para o papa João Paulo II e foi ‘Musa das Diretas’ diz que não sabe se seu povo será o mesmo depois da ‘rinha de galo’ que criaram no Pará. “Eles plantaram a semente do ódio.”
Redação imprensa1 ( com informações do Portal Estadão )
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