Durante a Audiência Pública realizada nesta segunda-feira, 27, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), para discutir o processo unificado de escolha de Conselheiros Tutelares 2023, o prefeito em exercício e presidente licenciado do Legislativo aracajuano, Ricardo Vasconcelos (Rede), ressaltou a importância de reforçar a rede de proteção à criança e ao adolescente em Aracaju.
Para Ricardo Vasconcelos, é de crucial importância levar o debate ao Parlamento. “Porque escutamos os dois lados da moeda e temos as informações que vêm das instituições. Sempre estamos em contato com os Conselhos Tutelares e a maior preocupação dos vereadores não é se vai ter ou não prova, mas se as crianças e adolescentes estão tendo a assistência devida e se os conselheiros estão conseguindo desempenhar suas funções”, afirmou.
No entendimento do prefeito em exercício, a garantia dos direitos de crianças e adolescentes passa por uma maior estruturação dos seis Conselhos Tutelares da Capital. “É preciso que se tenha estrutura e condições de trabalho. Muitas vezes os conselheiros reclamam que deixam de atuar por falta de estrutura, e a gente quer aprofundar esse debate na Casa, porque temos a necessidade de atualizar essa legislação que rege o funcionamento do Conselho”, assegurou Ricardo Vasconcelos.
Apesar de ser um assunto delicado, Ricardo Vasconcelos fez questão de destacar que a intenção não é política, mas assegurar a proteção de crianças e Adolescentes. “Não temos interesse em fazer política com essa pauta para agradar “a” ou “b”, a nossa intenção é garantir os interesses de crianças e adolescentes e vamos continuar o debate, sem ninguém puxar para algum dos lados, pois a preocupação é como dar efetividade à rede de proteção. Enquanto representante do povo, independentemente de que lado venha, queremos salvaguardar as nossas crianças e adolescentes”, garantiu.
Ainda de acordo com Ricardo Vasconcelos, todo o Sistema de Proteção deve se reunir com o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) para apresentar a demanda. “É mostrar os fatos nus e crus, porque temos um aumento em violência doméstica, abusos e suicídios de crianças e adolescentes. Claro que não é um fato isolado de Aracaju, mas a gente tem que fazer a nossa parte e cobrar que todo mundo faça o seu papel. E não dá para cobrar sem darmos condições de trabalho”, frisou.
Por: Agência Câmara de Aracaju/Ascom