A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Coordenação de Informações e Estatísticas, tem buscado intensificar, em sua Sala Estadual de Situação, o monitoramento dos dados relacionados às arboviroses, como dengue, chikungunya e zika vírus, e da inexistência de casos de febre amarela, em Sergipe. O trabalho consiste na articulação de diversos setores da saúde e instituições externas, a exemplo da Vigilância Epidemiológica Estadual, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Defesa Civil, Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ministério da Saúde e Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) para o desenvolvimento de ações conjuntas.
A coordenadora de Informações e Estatísticas da SES, Eliane Nascimento, afirma que o trabalho também conta com o acompanhamento do Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde no Estado de Sergipe (Cievs-SE), que mantém seus profissionais em observação para a notificação imediata de quaisquer casos suspeitos de agravos.
A Secretaria recebe informações sobre arboviroses através das notificações feitas pelos municípios no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), cujo objetivo é coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de Governo, por meio de uma rede informatizada. Esses dados são enviados semanalmente para a Coordenação de Informações e Estatísticas que procede com a análise, juntamente com a Vigilância Epidemiológica, e elabora produtos, como informes a serem amplamente divulgados.
“A Coordenação e a Vigilância se articulam com os órgãos em questão a divulgam entre profissionais da saúde e a população em geral orientações precisas sobre dengue, chikungunya e zika vírus, em especial, a febre amarela, em virtude das ocorrências registradas em outros estados brasileiros, até mesmo na Bahia, por estar situada nas proximidades de Sergipe. O trabalho também conta com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju”, explicou Eliane.
Informe virtual
Para dinamizar o controle e o conhecimento relacionado à febre amarela, a Coordenação de Informações e Estatísticas da SES dispõe ainda, na página eletrônica da SES, de um banner (http://novo.nest.se.gov.br/) com dados sobre a doença infecciosa e os locais de oferta da vacina em Aracaju, além de informes emitidos pelo Ministério da Saúde e notas técnicas divulgadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen-SE).
“No banner sobre febre amarela contém informações sobre o que é a doença, os tipos, sintomas e tratamento, bem como orientações técnicas para coleta, acondicionamento e transporte de amostras biológicas para pesquisa em primata. O banner acessível no site da SES ainda contém o monitoramento da situação epidemiológica da febre no Brasil, com número de casos notificados, confirmados e de óbitos. Ou seja, mesmo não havendo notificação ou confirmação em Sergipe, a SES e seus parceiros estão atentos aos fatos ocorridos no país, a fim de desenvolver ações que garantam ao estado a manutenção de segurança em relação à doença”, garantiu a coordenadora.
Papel dos municípios
Eliane Nascimento enfatiza a importância de os gestores e profissionais da saúde atuantes nos municípios se manterem em alerta para o surgimento de sintomas da doença na população. Os municípios que possuem veterinários em seu quadro devem, juntamente com agentes locais de saúde e de endemias, estar atentos a quaisquer ocorrências envolvendo morte de primatas para conseqüente notificação à secretaria municipal em questão e à SES, a fim de contribuir para os devidos procedimentos.
“As equipes que atuam nas Unidades Básicas de Saúde [UBS] devem orientar os cidadãos sobre os principais sinais e sintomas da febre amarela, considerando que as vacinas estão acessíveis aos que se destinam às áreas endêmicas, com devida comprovação da viagem. A fim de dar continuidade ao controle das arboviroses em Sergipe e no Brasil, vídeos conferências estão sendo realizadas quinzenalmente pela Sala Nacional de Situação do Ministério da Saúde com as salas estaduais, em todo país. O objetivo é monitorar as ações que estão sendo desenvolvidas pelos estados para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e da febre amarela no meio urbano, visando manter o alerta e o controle da situação”, concluiu a coordenadora de Informações e Estatísticas da SES.
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Por: Ascom ASN