O secretário de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), delegado João Eloy, recebe os representantes do Movimento Polícia Unida nesta quarta-feira, 26, às 10h, no seu gabinete, localizado na praça Tobias Barreto, em Aracaju. As categorias policiais civis, policiais militares e bombeiros militares esperam que as reivindicações sejam atendidas e solicitam a presença dos colegas em apoio a essa reunião.
O agendamento desse encontro se deu enquanto os policiais e bombeiros deliberavam a pauta da Assembleia Geral Unificada, nesta tarde, na porta da SSP/SE. As três propostas apresentadas foram aprovadas por unanimidade pelas centenas de colegas presentes: um ato público em frente à Corregedoria da Polícia Civil na próxima quinta-feira, 27, às 14h, para protestar contra possíveis perseguições e apoiar os colegas que participaram dos atos dos dias 11 e 13 de janeiro e foram intimados pela corregedoria; a ratificação de que eventuais propostas do Governo do Estado devem contemplar a todos; e a intensificação dos bombeiros nas fiscalizações de alvarás de empresas e estabelecimentos comerciais.
O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol/SE), Isaque Cangussu, ressalta a organização da passeata dos policiais e bombeiros, que teve início na praça da Bandeira e seguiu até a sede da SSP/SE. “Hoje o Movimento Policia Unida realizou mais um ato bem-sucedido, uma verdadeira expressão da Democracia. Além de discutirmos e aprovarmos pontos importantes na Assembleia Geral Unificada, cobramos uma audiência com o secretário de Segurança Pública. E foi agendada uma reunião do Movimento para amanhã com o secretário João Eloy, com os comandantes gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e o delegado geral da Polícia Civil”, diz o delegado.
Entre as pautas reivindicatórias estão a regulamentação do adicional de periculosidade, a reposição das perdas inflacionárias que se acumulam há 10 anos e a reestruturação das carreiras. Apesar de tomar ciência pela imprensa de que existe um projeto sendo discutido junto ao governo, as categorias cobram que este seja construído com a participação das categorias. “Noticiou-se que o governador deu carta branca ao secretário de Segurança. É preciso que o secretário use essa carta de forma democrática, franqueando à categoria, através de seus representantes, a discussão e elaboração dos projetos. Os policiais e bombeiros não aceitarão projetos unilaterais, enlatados”, completa Isaque Cangussu.
Reprodução: www.imprensa1.com ( Marcos Couto )
Por: ASCOM da ADEPOL (https://adepol-se.com.br/noticias/)