“Eu não sei com qual tipo de h o governador Jackson Barreto está fazendo história. O que sei é da perversidade com a qual ele constrói essa história por causa do tratamento dado aos servidores do Estado, além da perversidade com a qual ele trata a Saúde Pública e a Segurança. A história que Jackson constrói é a história do mal”. Foi com essa declaração que o senador Eduardo Amorim (PSC) rebateu entrevista do governador Jackson Barreto ao Imprensa1 na qual afirmava que fazia história com H maiúsculo e não com E.
O senador ressaltou que a história política de Jackson é conhecida nacionalmente. “Os corredores do Congresso Nacional, a imprensa nacional e programas de tv conhecem bem essa história”, afirmou. Amorim, que está na disputa, juntamente com o atual chefe do Executivo, pela “cadeira” de governador questionou a forma como Jackson conduz a política estadual.
“Será que ele tem algum sentimento pelo povo desse Estado? Será que ele tem pena das pessoas que morrem todos os dias no Hospital João Alves, por falta de equipamentos? Será que está cuidando com zelo e cuidado o erário público? O que tem demonstrado é que não tem porque quando se gosta se mostra carinho e preocupação e os servidores públicos do Estado estão há mais de dois anos sem reajuste”, enfatizou.
Eduardo Amorim lembra que 2014 é ano eleitoral e, mesmo assim, o governo continua, na sua visão, massacrando o povo. “Vivemos em um Estado sem esperança e olha que estamos em ano eleitoral. Se a Saúde e a Educação estão assim neste ano, imagine em um ano diferente. Imagine essa pessoa sendo reconduzido para outro mandato, no qual não terá mais direto a reeleição. Como vai cuidar do povo?”, questionou.
O senador disse, ainda, que tem se debruçado sobre as os problemas de Sergipe. “Acordo logo cedo, todos os dias, e vou estudar as questões do Estado e cada vez fico ainda mais preocupado, mas é uma preocupação com determinação porque passo a ter consciência, o que muitos não têm, de que o Estado precisa da ajuda de cada um de nós em todas as áreas, seja na Saúde, Mobilidade Urbana ou Segurança Pública”, ressaltou.
Para ele, o que falta ao povo é esperança de dias melhores e de um futuro promissor. “O que vemos é o governo só pegando dinheiro emprestado e negociando cargos em comissão e secretarias. Parece que está na porta, pronto para entrar, o trem da alegria. É isso que escutamos em pleno ano eleitoral”, completou.
Por Bruno Almeida
Foto: Marcos Couto