Com o objetivo de apoiar o setor produtivo em meio à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), a Sergas anunciou nova redução do preço do Gás Natural a partir de 1ª de maio. A Empresa já informou a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Agrese) sobre a redução e a medida valerá para os meses de maio, junho e julho.
A redução da tarifa média será de 7,96% atingindo diversos segmentos de mercado. No segmento do gás natural veicular (GNV), a redução será de 8,36%. Já no segmento residencial, a redução será de 4,50%. A diminuição será ainda de 8,15% para a área industrial e 6,19% para o setor comercial. A cogeração também terá redução de 9,24%, assim como o Gás Natural Comprimido (GNC), que chegará ao patamar redutor de 9,87%.
“Com a Covid-19, o mundo passa por uma grave crise econômica que atinge todos os setores da economia, e o gás natural não foge à regra. Por isso, acredito que essas seguidas reduções na tarifa média da molécula do gás natural poderá contribuir para que as indústrias e o setor comercial utilizem o gás natural com mais tranquilidade, além da população em geral, utilizando o gás residencial, o GNV e o GNC”, destaca o diretor presidente da Sergas, Valmor Barbosa, lembrando que a redução segue a política de preços da Petrobras e os estudos realizados pela Sergas.
No primeiro semestre de 2019, foi estabelecida a isenção do recolhimento da alíquota de 18% de ICMS para todas as indústrias instaladas em Sergipe e enquadradas no Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI). Desta maneira, a tarifa ao consumidor foi reduzida em torno de 19,83%.
Já em fevereiro de 2020, a Petrobras concedeu redução de 5,11% no Gás Natural; em março, foi reduzida a alíquota de 18% para 12% do ICMS no segmento veicular, compreendendo uma redução significativa de cerca de R$ 0,24 na tarifa do GNV. “Além dessa redução da supridora Petrobras, algumas medidas vêm sendo adotadas pela Sergas, por meio da política de incentivo determinada pelo governador Belivaldo Chagas. Vale lembrar ainda que o preço do gás, além de ter influência direta da Petrobras, é resultado da variação no mercado internacional e da cotação do dólar no período”, finaliza Valmor Barbosa.
Fonte: ASN