A ação efetiva da segurança pública em Sergipe retirou o estado do mapa de ocorrências de roubos a bancos e explosões de caixas eletrônicos. No ano de 2022, nenhuma ocorrência desse tipo foi registrada. O último caso no estado foi em 2021, quando a rápida intervenção do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de Inteligência (Dipol) e da Polícia Militar resultou em três detenções, após uma investida criminosa no município de Pacatuba, na região do Baixo São Francisco.
Nos últimos cinco anos, foram 31 operações policiais de alta complexidade, que resultaram em 87 prisões por roubos a banco e na apreensão de 167 armas. Entre as armas de fogo apreendidas estão armamentos de alto poder de fogo, como dez fuzis de calibre 762, incluindo uma AK-47; uma metralhadora de calibre .50; e sete fuzis AR 15, de calibre 556.
De acordo com o diretor do Cope, delegado Dernival Eloi, a última ocorrência aconteceu em Pacatuba, em 3 de março de 2021. “Ou seja, há mais de um ano e nove meses. Estamos caminhando por dois anos sem ocorrências. Em termos comparativos, no ano de 2015 houve 36 ocorrências, envolvendo explosões e arrombamentos de instituições financeiras. É um cenário que mudou a partir do ano de 2016, quando houve a chegada da nossa equipe ao Cope e à Dipol.”, relembra.
O delegado relata que o cenário atual é fruto da reorganização do trabalho policial de combate aos crimes contra instituições financeiras. “Mudamos a política de apuração e de conduta com relação a esses crimes. A cultura anterior era de que se esperava a explosão para desencadear o trabalho investigativo. Mas vimos que essa forma de trabalhar demorava na elucidação de fatos e passamos a adotar dois pilares com relação a esse tipo de investigação”, revelou.
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Por: SSP/SE