Com uma redução de 72,3% na taxa de homicídios, Sergipe obteve taxa de 15,98 mortes por 100 mil habitantes em 2024 e, seis anos antes, alcançou a meta do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci II) de reduzir a taxa de homicídios para 16 mortes por 100 mil habitantes até 2030. A redução superior a 72% foi identificada pela Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim), da SSP, em comparativo entre 2016 – ano em que houve forte alta nos indicadores de criminalidade em Sergipe e época onde a taxa chegou a 57,64 mortes por 100 mil habitantes – com o ano passado. Os dados foram apresentados em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (3).
Em termos de quantidade de homicídios registrados no estado, a CEACrim também identificou uma queda de 72%. Enquanto no ano de 2016 ocorreram 1.306 homicídios em Sergipe, no ano passado aconteceram 366. A diminuição dos homicídios dolosos também representou pelo menos 940 vidas preservadas entre 2016 e 2024.
Aracaju
Na capital, a CEACrim mapeou que, em termos de quantidade de homicídios, houve uma queda de 72,2% na incidência desse tipo de crime em comparação entre 2016 e 2024. Conforme os dados, em 2016 ocorreram 414 homicídios em Aracaju, ao passo que, em 2024, aconteceram 115 casos. Os números indicam que pelo menos 299 vidas foram preservadas apenas na capital
Região Metropolitana
No tocante aos dados das cidades de Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, a CEACrim identificou que houve redução de 76,1% na incidência de homicídios em comparativo entre os anos de 2016 e 2024. Enquanto em 2016 ocorreram 272 homicídios, em 2024 aconteceram 65 casos. No período, pelo menos 207 vidas foram preservadas na Região Metropolitana da capital.
Interior
Quando o recorte é feito para o somatório dos 71 municípios do interior do estado, o mapeamento da CEACrim verificou que houve uma retração de 70,3% na incidência de homicídios. No ano de 2016, aconteceram 619 homicídios no interior sergipano. Já em 2024, ocorreram 184 casos. Os dados apontam que pelo menos 435 vidas foram preservadas no interior do estado durante o período analisado pela CEACrim.
Foto: SSP/SE