Uma comissão de moradores do sertão sergipano, que fazem parte do movimento denominado “Não foi acidente”, estiveram reunidos com a presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputada Angélica Guimarães (PSC), na manhã da última quinta-feira, dia 10, para buscar ajuda dos parlamentares estaduais no tocante ao combate dos inúmeros acidentes ocorridos no sertão.
Segundo um dos integrantes da comissão, o professor Erinaldo Alves, a grande maioria dos acidentes ocorridos na região do sertão foram na verdade “assassinatos”. De acordo com um levantamento feito pelo movimento é estarrecedor.
De março deste ano, até o início de outubro foram registrados 12 acidentes, com 10 mortes no trecho entre Nossa Senhora da Gloria a Monte Alegre. E que na opinião do professor Erinaldo, se faz necessário algumas providências urgentes “ É preciso sinalização nas vias e mais atenção por parte do DER”, explica.
Após ouvir os relatos e apelos, a deputada Angélica Guimarães, se comprometeu a levar a situação para o plenário da Assembleia Legislativa, e de imediato colocou sua assessoria a inteira disposição do movimento para acompanhar de perto todas as futuras ações.
A previsão é que o pronunciamento da presidente Angélica, aconteça até esta quinta-feira, dia 17.
Esclarecimento sobre o Projeto de Lei do Movimento “Não Foi Acidente”
O Movimento Não Foi Acidente criou um Projeto de Iniciativa Popular sobre crimes de trânsito que envolva a embriaguez ao volante.
Há duas maneiras de um projeto de lei ser recebido pela Câmara dos Deputados:
1. Ter recebido 1.300.000 assinaturas, ou seja, um por cento do eleitorado nacional.
2. Ser apresentado por um Deputado Federal no Plenário da Câmara, esse, não precisa ser o autor da lei.
Como está o Projeto de Lei do Movimento Não Foi Acidente?
Em março de 2013, a Deputada Federal Keiko Ota apresentou o Projeto de nosso Movimento e, que, também tem o apoio do Movimento Viva Vitão, na Câmara dos Deputados em Brasília, o mesmo já foi protocolado sob o número PL 5568/2013.
Atualmente, estamos com quase 950 mil assinaturas eletrônicas, ou seja, 73 por cento do número exigido por lei e, vamos continuar com as assinaturas para ratificar o nosso desejo de mudança, bem como, pressionar nossos políticos para que, esse Projeto possa ser apreciado com maior brevidade.
Permanecemos apartidários, mas na Câmara os trâmites podem ser demorados e sem um grande poder político, esse Projeto poderá ficar ali parado por muito tempo. Precisamos de seu apoio!
Por: Imprensa1.com.br
Fonte: Adjori/SE , Movimento “Não foi acidente “ e Professor Erinaldo
Foto: Claudio Vasconcelos /Pres. Adojori-SE