O mês de outubro é voltado para a conscientização do câncer de mama em mulheres, mas a doença também pode acometer os homens. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), alerta para a importância da prevenção e diagnóstico precoce para esse tipo de câncer, causado pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, formando um tumor que pode ter o potencial de invadir outros órgãos.
Os homens não têm as mamas desenvolvidas, porém, assim como as mulheres, possuem tecido mamário. Por isso, apesar de ser algo raro, eles podem desenvolver câncer de mama. A principal recomendação é observar se existe algum nódulo palpável, e caso perceba alguma anormalidade, recomenda-se procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para realizar uma avaliação prévia com um profissional de saúde.
Após isso, o médico ou enfermeiro fará a solicitação do exame de mamografia de rastreamento, com encaminhamento para o Caism a partir do agendamento por meio do Complexo Regulatório. De acordo com a mastologista Paula Saab, os casos envolvendo homens com câncer de mama podem estar associados a mutações genéticas familiares.
“Quando a doença é diagnosticada em homens, automaticamente começamos a pesquisar se é genético, para ver se existe alguma alteração no restante da família. Destacamos ainda que o diagnóstico é feito da mesma forma, mas que o homem não possui indicação para a realização da mamografia de rotina”, salientou a médica.
Acesso ao Caism
O fluxo para o público masculino ter acesso aos serviços do Caism é o mesmo que o do público feminino. É preciso procurar uma Unidade Básica de Saúde para que seja feita uma avaliação, e caso necessário, a solicitação do agendamento de consultas e procedimentos.
No Caism, além da mamografia, são disponibilizados magnificação mamária; compressão seletiva; ultrassonografia mamária; punção de mama (PAAF); biópsia de mama e de colo de útero; estereotaxia, colposcopia, cirurgia de alta frequência (CAF); consultas médicas especializadas para pesquisa e tratamento de lesões precursoras e cânceres de mama e colo uterino.
Foto: Mário Souza/SES
Por: Ascom/SES