Na defesa dos direitos dos servidores, por condições de trabalho e revisão salarial, acontece nesta terça e quarta-feira, dias 5 e 6/11, paralisação e protesto no município sergipano de Santa Luzia do Itanhi, que fica a 81,3km de Aracaju, no litoral Sul de Sergipe.
A atividade de luta é realizada pelo SINDISLUZI (Sindicato dos Servidores Públicos de Santa Luzia do Itanhi) e o SINTESE (Professores), ambos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE). A concentração da manifestação está marcada para às 8h da terça-feira (5/11) na Pça Getúlio Vargas, em frente à Igreja Matriz.
Joaquim Alves dos Santos, presidente do SINDSLUZI, destacou que o sindicato é filiado à FETAM (Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal) e que a união dos sindicatos é muito importante neste momento. “O último ano que os servidores de Santa Luzia do Itanhi receberam reajuste foi o ano de 2017. Lembramos que em 2016 também não houve reajuste, assim como 2018 e 2019. Ou seja, são três anos sem reajuste salarial. Unificamos a luta com os professores porque todos estamos passando pela mesma situação. Os professores estão sem receber o reajuste do Piso do Magistério”, acrescentou.
Agente comunitário de saúde, o presidente do sindicato revelou que o Piso foi reajustado em 2018 e começou a ser pago em 2019. Nós temos corte de direitos na carreira dos agentes comunitários de saúde e combate a endemias que começaram a receber o valor do Piso salarial, mas o prefeito decidiu cortar a progressão da carreira.
O dirigente sindical denunciou que os direitos dos trabalhadores não estão sendo cumpridos. “A prefeitura não tem tratado bem os servidores de Santa Luzia do Itanhy. Vivemos uma realidade de desvalorização salarial e negação de direitos trabalhistas garantidos por lei como titulação, averbação, entre outros que constam no nosso estatuto. Há servidores que desde 2014 deveriam receber titulação, mas só agora em 2019 o direito começa a ser cumprido. Queremos que a gestão tenha uma atitude política de valorização dos servidores em seu dia-a-dia de trabalho. Isso é fundamental para o servidor exercer seu trabalho com êxito, servindo ao público. Queremos condições de trabalho, um ambiente favorável e remuneração justa”.
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Por: Escrito por: Iracema Corso/Ascom