Na ação, o sindicato apresenta sua indignação com o governo em não cumprir a lei do piso com a revisão imediata nos moldes apresentados na lei 11.738/2008, condicionar a revisão a extinção do Nível I (médio) no plano de carreira e também por vários problemas ocorridos na rede estadual como: escolas em estado deplorável e sem perspectiva de reforma; falta de professores em várias disciplinas, devido a falta de planejamento e incapacidade do poder público em ter um quadro atual dos docentes; adoção de pacotes educacionais (Alfa e Beto, Se Liga e Acelera), entre outros.
Essas e outras questões vêm fazendo com que a educação pública estadual se posicione entre as que apresentam os piores índices em todo o Brasil e provocando a redução brutal do número de alunos matriculados, principalmente no ensino médio – pois deixa os mais pobres sem alternativas para a instrução gratuita – em dissonância com o que se observa nos demais estados brasileiros.
Solidariedade:
Logo após protocolar a ação os professores participaram do ato público promovido no calçadão da Rua João Pessoa pelos servidores público do Detran e por trabalhadores da área de telecomunicações que estão em greve por melhores condições de trabalho e salário.
Apoio:
O SINTESE recebeu email da professora da professora Sônia Meire Azevedo de Jesus que coordena o grupo de pesquisa Educação e Movimentos Sociais da Universidade Federal de Sergipe se solidarizando com a greve do magistério público estadual e repudiando a atuação do governo do Estado pelo “descaso com a educação sergipana, tendo em vista as péssimas condições de trabalho que são submetidos os discentes e docentes nas escolas públicas”. Assembleia Nesta segunda-feira, 23, às 15h no Instituto Histórico e Geográfico os professores se reúnem em assembleia para definir encaminhamentos de luta.
Fonte : ASCOM / SINTESE