Com muitas questões merecidas a reclamar para quem forma pessoas, os educadores em nome do Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado de Sergipe) se juntaram nesta quarta-feira no Instituto Histórico e Geográfico do Estado para discutir principais pontos.
A crítica mais gritante da assembleia foi a respeito do Índice Guia de Avaliação de Desempenho, o qual classifica professores e alunos em suficientes e insuficientes. “A ação deveria ser de ofício construtivo, mas dessa maneira só faz traumatizar e desmotivar”, diz Caroline Santos, assessora do sindicato.
Uma empresa foi contratada pelo governo para desenvolvê-lo no valor de 320 mil ao ano, o que totaliza 18 mil no bolso do consultor responsável: João Batista Mares Guia, que o usa com simples princípio punitivo. A presidente se posiciona: “Dividir quem quer que seja nessas denominações é desumano, quanto mais professores que não são reconhecidos como deveriam e crianças em formação. Não precisamos de reformas em nosso sistema educional, precisamos construir um!”, dispara a também professora Angêla Melo.
Outro quesito foi o reajuste do piso salarial para todos os níveis do magistério, por conta do governo negar aumento a professores que não ensinam no Ensino Médio. Por extrema insatisfação com um sistema que não favorece a quem o executa de fato, os educadores, unidos ao CNTE (Conferência Nacional dos Trabalhadores em Educação), realizarão greve nos dias 14, 15 e 16 de março; marcha reivindicativa ocorrerá no dia 15 do mês corrente, e a concentração sairá da Praça da Bandeira, às 14 horas.
Por Felipe Coringa