Acusado de estupro de vulnerável, José Adeilson de Jesus, o “Jipinho”, 39, que é suplente de vereador em São Domingos, foi preso na manhã desta quarta-feira (6) pela equipe de policiais civis da Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) do município sergipano de Campo do Brito. Ele estava com prisão preventiva decretada pela Justiça e, em sua casa na cidade São Domingos, foi encontrada uma grande quantidade de preservativos e lubrificantes íntimos.
De acordo com a delegada Michele Araújo, a polícia chegou até o suspeito depois que os pais de um adolescente de 13 anos estiveram na delegacia de São Domingos para denunciar abusos sexuais que o garoto estaria sofrendo. No aparelho celular da vítima foram encontradas várias mensagens no whatsapp com convites e conversas com Adeilson, que indicavam a ocorrência da prática sexual. Além disso, havia o compartilhamento de fotos e vídeos de conteúdo pornográfico, inclusive com imagens do acusado despido. No andamento das investigações também ficou constatado que o acusado mantinha conversas com teor erótico com outras possíveis vítimas.
O adolescente, que segundo os pais apresenta problemas psicológicos, confirmou ter mantido relações sexuais com o acusado. “O fato é de extrema gravidade, seja por tratar-se de adolescente de 13 anos, o qual a lei presume violência em relação ao ato sexual ou libidinoso, como também em razão de, segundo os pais, a vítima possui problemas psicológicos”, disse a delegada Michele Araújo.
Diante da situação, foi solicitada a prisão de Adeilson. Na manhã de hoje, os policiais deram cumprimento à ordem judicial e abordaram o acusado no momento em que trafegava de moto por uma das ruas de São Domingos. A equipe do Aisp ainda realizou uma busca na casa do acusado e apreendeu camisinhas e lubrificantes íntimos. O material foi encaminhado para ser submetido a perícia técnica.
“Nós orientamos e alertamos que os pais fiscalizem de perto o uso de redes sociais por seus filhos, haja vista a vulnerabilidade da criança e adolescente diante do ‘pensado’ sigilo e impunidade presente nas redes sociais”, concluiu a delegada.
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