A proposta do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), José Carlos Felizola, de uma solução consensual para acelerar a conclusão das obras da BR-101 em Sergipe, motivou visita do superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Halpher Luiggi, nesta quinta-feira, 20, ao gabinete do conselheiro.
Na sessão do Pleno do último dia 13, Felizola sugeriu ao colegiado que o TCE dialogue com o Tribunal de Contas da União (TCU) para incentivar uma iniciativa semelhante à realizada no Espírito Santo, onde a repactuação do contrato de concessão da Rodovia Eco101 foi viabilizada.
Durante a visita do superintendente do DNIT, o conselheiro destacou a preocupação da população sergipana com o estado da Rodovia, que, junto com a BR-235, é uma das vias federais que cortam o estado. “Há pendências em dois trechos: da divisa com a Bahia até Estância, onde a duplicação não começou, e de Aracaju a Propriá, que enfrenta paralisações há anos.
“A ideia que tivemos foi no sentido de trazer para Sergipe o que o TCU tem feito em Brasília com diversas obras, buscando soluções consensuais. Contamos com a boa vontade do DNIT, que fez questão de prestar esclarecimentos e apresentar soluções. Foi uma reunião produtiva, onde nos foi mostrado o cronograma de obras, que será retomado em breve”, afirmou Felizola.
O superintendente do DNIT em Sergipe, Halpher Luiggi, assegurou o compromisso do órgão em concluir as obras e ressaltou a importância da participação do TCE no debate.
“O conselheiro demandou o DNIT sobre diversos assuntos e colocou o Tribunal de Contas como parte de um diálogo profícuo sobre o andamento das obras da BR-101, que é uma questão federal, mas que tem grande impacto local. Apresentamos o cronograma e há um otimismo para que as intervenções sejam concluídas até o final deste ano, no mais tardar até janeiro ou fevereiro de 2026”, afirmou.
Luiggi destacou ainda que o DNIT e o TCE devem manter encontros futuros para acompanhar o avanço das obras e reforçou que o Tribunal de Contas pode ter um papel importante ao intermediar soluções para desafios que o DNIT, por si só, não consiga resolver.
A proposta de um acordo de solução consensual para a BR-101 ainda deverá ser amadurecida junto ao TCU e demais órgãos envolvidos.
Foto: Marcelle Cristinne
Por: TCE/SE