Preocupação mundial, o vírus ebola vem se tornando realidade em alguns países africanos e é motivo de alerta para lugares como o Brasil, onde ainda não foi registrado nenhum caso da doença. Dessa forma, nos últimos dias, o Ministério da Saúde vem realizando diversas videoconferências com o objetivo de preparar especialistas da área da saúde para identificar e tratar possíveis casos suspeitos.
Técnicos da Vigilância Epidemiológica e da Vigilância Sanitária da Saúde de Aracaju, representantes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), representantes da Rede Hospitalar e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), além de especialistas do Estado estão participando, nos últimos dias, das sessões de videoconferências realizadas pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS).
O objetivo de cada encontro é fortalecer a discussão e elaboração de planos de contingência para possíveis casos suspeitos de ebola, doença infectocontagiosa de alta letalidade. Segundo afirmou a técnica da Vigilância Epidemiológica do Município Taíse Cavalcante, tais videoconferências são ações de prevenção e planejamento relacionados à situação mundial do ebola.
“No encontro foi enfatizado que a possibilidade do Ebola chegar ao Brasil é remota. Por segurança e por prevenção, as Secretarias de Saúde do Estado e da Capital devem ser orientadas a produzir plano de contingência para orientar quais medidas, exames e protocolos devem ser seguidos em casos suspeitas da doença”, disse a técnica.
De acordo com Taíse, o Ministério da Saúde alertou que todos os especialistas devem prestar atenção aos casos suspeitos da doença, identificando se a pessoa doente retornou de viagem de algum dos países em crise (Guiné, Libéria e Serra Leoa) nos últimos 21 dias. O plano de contingência de Sergipe permanece em fase de elaboração pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Taíse Cavalcante acrescentou que o plano será desenvolvido pela própria SES atendendo aos protocolos do Ministério da Saúde.
“Caberá a Aracaju e demais municípios sergipanos apenas atenderem às determinações desse plano e obedecerem ao fluxo para condução dos casos suspeitos que possam vir a surgir, lembrando que, conforme já informou a SES, a unidade de referência em Sergipe para casos de Ebola será o HUSE e a remoção do paciente será feita pelo SAMU”, pontuou.
Fonte: PMA