Maio é o mês do Dia Internacional da Tireóide, data criada para conscientizar a população sobre as doenças relacionadas à tireoide e que afetam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), cerca de 15% dos brasileiros sofrem de algum distúrbio associado à essa parte do corpo.
A tireoide é uma glândula que produz hormônios essenciais para o funcionamento do organismo em todas as etapas da vida. Ela está presente no desenvolvimento e crescimento da criança, no metabolismo, na função de diversos órgãos e na fertilidade. Alterações na produção hormonal podem desregular todo o corpo humano, trazendo consequências negativas.
Segundo a Dra. Alcilene Melo, endocrinologista do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, as doenças mais comuns relacionadas à tireoide são hipotireoidismo, hipertireoidismo, doenças autoimunes e até mesmo câncer. “Na redução da produção hormonal, há o hipotireoidismo e, na produção em excesso, o hipertireoidismo. Ambos prejudicam o organismo. A tireoide também pode aumentar de tamanho na forma de nódulos, que podem ser benignos ou malignos”, explica a médica.
De acordo com a especialista, a tireoide age diretamente com funções vitais do corpo humano. “Ela regula todo o metabolismo. Atua controlando os batimentos cardíacos, os movimentos peristálticos e frequência de evacuações, a temperatura corporal, o humor, a memória e outras funções cognitivas. Ou seja, é um órgão essencial para a nossa saúde e qualidade de vida”, ressalta.
A especialista alerta ainda que a atenção deve ser redobrada em relação a grávidas e bebês. “O hipotireoidismo nesta fase da vida pode causar alterações cognitivas irreversíveis se não tratado precocemente, além do risco de abortamento precoce. A avaliação da gestante é extremamente importante para garantir a ingestão adequada de nutrientes que estimulem a produção hormonal, para dar uma segurança gestacional até o momento do parto. Uma boa alimentação também é essencial para o bom funcionamento gladular”, conclui.
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Por: Laila Batista/Ascom