Em 5 meses de batalha diária contra o Coronavírus (Covid-19), o trabalhador da saúde de Sergipe tem arriscado sua vida, sua saúde física e psicológica. Muitos profissionais morreram nesta guerra, outros até contaminaram seus familiares e a grande maioria continua lutando dia após dia contra a Covid-19.
Sem qualquer motivação na luta para salvar vidas nesta pandemia, os trabalhadores da saúde têm seus direitos negados, cobram há cinco meses condições de trabalho, salário e valorização de verdade. Até agora o Governo do Estado nem sequer recebeu os trabalhadores da saúde em reunião.
Nesta terça, dia 01/09, no horário das 07h as 09h, o movimento sindical e social realiza um protesto na porta da Secretaria de Saúde em defesa da valorização dos trabalhadores da saúde (condições de trabalho e salários).
Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva, ao invés de receber os trabalhadores da saúde, o Governo de Sergipe tem tomado medidas inconsequentes de abertura generalizada das atividades econômicas expondo a população à contaminação.
“Quando cresce a taxa de contaminação, toda a população fica mais exposta e vulnerável ao adoecimento e morte por Covid-19. Mas, para as trabalhadoras e os trabalhadores da saúde esta realidade é muito mais cruel, pois são os profissionais que lidam de frente com a pandemia. É muita falta de consideração e desrespeito com estes profissionais que estão há cinco meses nesta batalha contra a pandemia”, denunciou Roberto Silva, presidente da CUT/SE.
O protesto desta terça-feira (1/9) é construído pelos sindicatos da saúde, pelas centrais sindicais CUT, CTB, UGT e Conlutas, pelas frentes antifascistas Brasil Popular, Povo Sem Medo, UNE, USES e Fórum de Organizações Negras de Sergipe Contra o Racismo e pela Democracia.
Fonte: CUT/SE