Durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quinta-feira, 23, o vereador Pastor Diego (União) alertou sobre a recorrente crise no atendimento infantil em períodos de aumento das síndromes gripais. Segundo ele, todos os anos a cidade enfrenta o mesmo cenário: filas para vagas na UTI e crianças aguardando atendimento emergencial.
Pastor Diego destacou que, desde o início da atual legislatura, tem cobrado um planejamento estratégico e de contingenciamento para enfrentar esses picos sazonais de doenças respiratórias. “A impressão que temos é que não montaram um planejamento de contingenciamento. Quem sabe são os pais, as mães, as crianças que ficam em desespero para ter uma vaga de UTI”, afirmou o vereador.
A crítica vai além do simples relato de uma crise recorrente. O parlamentar questiona a efetividade das cobranças feitas na Casa Legislativa. “Confesso que a sensação que dá é que vir à tribuna fazer uma cobrança não adianta muita coisa. Porque a gente cobra, cobra, cobra e anualmente nós temos o mesmo cenário acontecendo em nossa cidade”, desabafou.
O vereador enfatizou a necessidade urgente de um planejamento eficaz para preservar a vida das crianças de Aracaju, apelando para uma ação concreta e preventiva das autoridades municipais. “Precisamos urgentemente que, de fato, tenhamos uma preparação, um planejamento para preservação da vida das nossas crianças”, concluiu.
Marcha da maconha
Ainda em seu pronunciamento, o parlamentar voltou a se posicionar contra a Marcha da maconha, que acontecerá no domingo, 26, na Praia da Cinelândia, em Aracaju. “É importante ressaltar que este ato, nada tem a ver com o uso medicinal. A defesa deles é o ‘liberou geral’, o uso recreativo dessa droga que traz diversos prejuízos à saúde e à ordem pública. Não vamos compactuar”, endossou.
Audiência Pública
Na ocasião, o vereador Pastor Diego convidou a todos para participar da Audiência Pública sobre a “Dispensa e Licenciamento Ambiental dos Templos Religiosos”. O debate será na segunda-feira, 27, no Plenário da CMA e contará com a participação de promotores, autoridades políticas locais e personalidades influentes do segmento religioso.
“Templos religiosos têm sido levados a firmar Termos de Ajuste de Conduta (TAC’s) que muitas vezes violam a própria liberdade religiosa e o exercício da sua manifestação religiosa. Eles devem ter a dispensa e o licenciamento, porém, a regra municipal em vigor está equivocada”, avaliou.
Foto: Gilton Rosas
Por: Lucivânia Pereira