No último dia da paralisação de 72h nos serviços públicos estaduais, às 7h da manhã, a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e categorias de seis sindicatos realizaram nesta quarta-feira (5) um ato unificado, em frente ao Palácio dos Despachos.
Com apoio de estandartes, bandeiras, carro de som e uma tenda, centenas de funcionários públicos exigiram do governo estadual o pagamento da folha em dia e reposição inflacionária dos salários. As lideranças criticaram a politica de ‘empobrecimento’ dos servidores, que há cinco anos estão acumulando queda no poder de compra , pela ausência de recomposição dos salários. A imprensa acompanhou a manifestação.
‘Até o dia 20’
No encerramento do ato, o vice-governador Belivaldo Chagas recebeu a comitiva de sindicalistas e garantiu que não haverá represálias quanto aos dias parados. “Belivaldo também se comprometeu que até o dia 20, deste mês, retomará o diálogo com os sindicatos. Ficou firmado ainda o compromisso da constituição de comissão de técnicos do estado e de sindicalistas, para que possamos debater a situação financeira da administração estadual e encontrar soluções concretas para as nossas reivindicações”, conta o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza.
A campanha contra parcelamento de salários e por recomposição salarial frente à inflação reúne a CTB e as categorias representadas pelo Sindifisco; Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe (Seese), Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde (Sintasa), Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos (Sintrase), Sindicato dos Condutores de Ambulância (Sindiconam) e Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural (Sinter).
Em trechos da matéria publicada na Agência Sergipe de Notícias sobre o encontro com os sindicatos, Belivaldo Chagas reafirma o compromisso que assumiu em retomar o diálogo ainda este mês: “Teremos uma primeira reunião para discutir a pauta financeira. Vou me dedicar, nos próximos dias, justamente com a equipe econômica do governo, a um levantamento minucioso para apresentar às categorias. Depois, apresentaremos esse estudo e as propostas, em outra reunião, ao governador, para que ele possa analisar as possibilidades”.
Por Déa Jacobina Ascom Sindifisco