
Ao apresentar a proposta, que foi sistematizada sob a orientação do Sintese, a parlamentar desconstruiu a concepção errônea de que a organização sindical defende meramente a pauta salarial, mostrando que a categoria luta por um modelo de sociedade em que a educação é central, libertadora, democrática e transformadora.
Ana Lúcia explicou que um dos principais eixos do projeto “Escola Democrática e Popular”, a gestão democrática, requer o rompimento do autoritarismo e a hierarquização das tomadas de decisões por meio do exercício da democracia, da representatividade e da autonomia. “Não é possível se implantar um projeto pedagógico sem vivenciar os valores da democracia, da participação, da tolerância, do aprender a escutar, de disputar projetos e programas”, explicou.
Ana Lúcia explicou que, de acordo com o projeto, o trabalho docente não pode ser medido e controlado por instrumentos e processos gerenciais e produtivistas, mas que o educador precisa ter autonomia para exercer sua função, tendo princípio o projeto político pedagógico da escola, que necessita ser debatido de maneira coletiva, envolvendo toda a comunidade escolar. “A escola precisa participar da discussão de todos os encaminhamentos da discussão”, reforça.