Após 18 dias de programação intensa, o Festival Sergipano de Artes Cênicas 2015 chegou ao fim neste domingo, 13, com apresentações das três categorias que compõe o evento: circo, dança e teatro. Promovido pelo Instituto Banese, juntamente com a Secretaria de Estado da Cultura, o Festival reuniu mais de 30 apresentações distribuídas por teatros, museu, praças e outros espaços públicos.
As acrobacias de “Águas” abriram a programação do último dia de Festival, no Viaduto do Carvalho Déda (DIA). Criado em 2014 pelo grupo Três Marias Cia de Circo, o espetáculo tem como inspiração as lendas do Rio São Francisco, apresentadas através de acrobacias aéreas. “A gente apresentou dois números que fazem parte do espetáculo Águas. O primeiro é chamado Três Marias que acontece nos tecidos e o outro sobre as lontras do Rio, que fizemos na lira”, explicou a acrobata, Deisy Rebeca Scarlato.
Em uma apresentação envolvente, que caminha entre o drama e a delicadeza, a bailarina Julia Delmondes encantou o público do Teatro Tobias Barreto, com o espetáculo de dança “Domum”. Criado em 2013 a partir de uma performance em uma casa abandonada, o espetáculo é focado em um vídeo dança. “Começou com uma proposta de levar o palco para rua. Depois, surgiu uma oportunidade e acabamos fazendo o caminho inverso, levando a rua para o palco e para isso criamos uma nova proposta visual”, contou a bailarina.
“Acho o festival muito legal, pois é um momento da gente refletir, repensar e discutir. É um meio de perceber a cena cultural no Estado em todas as áreas, tanto em relação aos artistas, como de quem faz a trilha sonora, textos, iluminação, enfim tudo, inclusive a frequência de público”, argumentou Julia Delmondes.
Na sequencia, o amor conduziu o público na peça teatral “Menina Miúda”, que encerrou a programação do Festival Sergipano de Artes Cênicas 2015. Produzida pelo Grupo de Teatro Atualona, o espetáculo conta a história de Zé e Constância, dois apaixonados que, para ficarem juntos, precisam superar o orgulho.
“O grupo surgiu em 2010 e fizemos várias peças mais polêmicas e com um conteúdo muito adulto. Então gente pensou numa peça mais poética, que remetesse a nossa cultura do sertão, mas sem trazer essa imagem triste da miséria, e sim uma história alegre, feliz, falando da paixão, da conquista, de lutar, do florescer da juventude. Assim nasceu Constância que tem como foco o descobrimento do amor”, contou o autor e diretor, Euler Lopes.
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