Denunciar problemas de acessibilidade nas ruas de Aracaju, como calçadas e rampas irregulares, faixas de pedestre apagadas, ruas e avenidas esburacadas, ciclovias danificadas e terminais de ônibus em más condições é mais fácil do que se imagina. Basta ter um celular com internet e o aplicativo Aracaju Acessível.
“Apesar de estar em um ótimo estado de conservação, não existe uma guia rebaixada para que o cadeirante tenha acesso ao ponto de ônibus para proteger-se da chuva ou do sol”, denuncia o usuário Claudemir, ao enviar a imagem do Parque Augusto Franco. Assim como ele, outros 491 usuários estão cadastrados no aplicativo.
Gratuito e disponível nas plataformas Android e IOS, o aplicativo foi idealizado pelo vereador Lucas Aribé (PSB). “O objetivo é permitir que os cidadãos identifiquem as necessidades encontradas nas ruas da capital e compartilhem. Nós sistematizamos os relatos e reivindicamos oficialmente providências junto aos órgãos competentes. Queremos eliminar todos os obstáculos que impedem a livre circulação das pessoas na cidade”, afirma o parlamentar.
Para utilizar o aplicativo, basta selecionar a área escolhida por meio de categorias (calçadas, ruas, abrigos, entre outras), tirar fotos, fazer um breve relato do problema e enviar. “Estamos a postos, minha equipe e eu, para receber as informações e buscar os caminhos para fazer de Aracaju uma cidade acessível”, garante o vereador.
Com as informações em mãos, Lucas Aribé faz a indicação para órgãos como Emurb, Emsurb e Smtt. A indicação é o instrumento legislativo apresentado pelo vereador ou pela mesa diretora da Câmara para sugerir que outro órgão tome as providências de sua responsabilidade. Não precisa de aprovação em Plenário. “É importante esclarecer que o aplicativo Aracaju Acessível não está a serviço do meu mandato, mas sim, dos cidadãos aracajuanos. É uma oportunidade que todos têm de registrar os problemas de acessibilidade e fazer a mensagem chegar aos órgãos competentes, sem precisar enfrentar a burocracia do serviço público”, ressalta Aribé.
Por: Ascom CMAJU