Com um acervo de mais de 150 mil exemplares, a Biblioteca Jacinto Uchôa de Mendonça, da Universidade Tiradentes, se destaca pela estrutura arquitetônica, recursos pedagógicos e tecnológicos. Espaços e exposições permanentes como a Galeria Félix Mendes e o Acervo Joel Silveira também favorecem a preservação da história e cultura sergipana.
Além disso, obras literárias de escritores locais contribuem para a valorização cultural, como é o caso dos livros doados pelo jornalista Gilson Sousa. O autor fez a doação de exemplares da publicação “Cartas para longe” e da biografia “Cleomar Brandi, uma vida inteira”. Gilson também doou exemplares do livro de poemas “Na linha do tempo”, do deputado Francisco Gualberto.
“Tenho certeza de que o impacto na preservação da história e da cultura é grande. O livro como o de Cleomar Brandi é uma publicação que tem uma importância histórica muito grande por ser uma biografia e trata de um personagem muito conhecido e querido no meio jornalístico e literário de Sergipe. Isso tem um impacto muito grande para fortalecer a nossa cultura e a preservação da memória”, declara. A biografia foi lançada no início do ano.
“No caso do livro de poesia tem também o enriquecimento literário. Temos grandes sergipanos que são consagrados na poesia. Ter uma obra na biblioteca da Unit é bastante importante para os acadêmicos e para o público em geral que frequenta a instituição de ensino em busca de informação e mais conhecimento”, acrescenta. O livro de poemas ‘Cartas para longe’ está na 2ª edição e conta com ilustrações do artista plástico José Fernandes, que faleceu no ano passado.
Para o escritor, é uma honra ter uma obra no acervo da biblioteca da Unit. “A biblioteca da Universidade Tiradentes é uma das maiores e melhores bibliotecas do ambiente estudantil aqui em Sergipe e tem uma abrangência muito grande e um alcance enorme de público. É uma biblioteca muito bem organizada. Isso me motivou a fazer a doação com muito carinho”, garante.
Gislene Dias, gestora da Biblioteca Jacinto Uchôa de Mendonça, destaca a relevância das doações para a biblioteca.
“Nós temos um ensinamento muito grande do professor Uchôa de valorização da cultura sergipana e isso não tem preço. Então, a doação desses exemplares só tem a agregar conhecimento aqui no acervo”.
“Ainda que sejamos uma biblioteca dentro de uma universidade, essa troca não se restringe a esses muros porque é aberto à comunidade. Alguém que faz a leitura, absorve aquele conhecimento e valoriza cada vez mais o escritor e divulga essa cultura. A gente faz essa mediação de valorização cultural e regional”, finaliza.
Por: Assessoria de Imprensa
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