A secretária afirmou que o breve desabafo à imprensa, o qual apontou que a família não recebia sequer um telefonema da Defensoria, bem como assistência do Estado foi um ato de desespero e indignação no momento em que soube da liberdade de José Elísio. “Quando soubemos que ele ia ser solto através de um habeas corpus impetrado por um defensor público ficamos bastante transtornados. Dra Juliana tem sido uma pessoa maravilhosa, sem falar na defensora pública Dra Elvira Lorenza que nos procurou logo após o ocorrido para oferecer assistência jurídica à Cris, mas infelizmente ela preferiu um advogado particular, por isso, quero em tempo retificar o meu erro. O que me resta é pedir desculpas, pois a Defensoria fez o seu trabalho e tudo que foi feito por Cris foi louvável”, se retrata.
Ainda, segundo Vilma Mota, a defensora pública e integrante do Núcleo da Mulher, Elvira Lorenza manteve o primeiro contato por telefone na quinta-feira, véspera da sexta-feira da paixão e que logo após esteve em seu local de trabalho por diversas vezes. “Dra Elvira me ligou informando que era do Núcleo da Mulher, mas eu não me atentei de que fazia parte da Defensoria Pública. Logo após nos encontramos na missa e depois ela esteve umas quatro vezes no meu trabalho, sendo que o último contato foi no dia 17 de junho quando liguei para ela e pedi orientação jurídica, pois Elísio queria ver o filho e não sabíamos o que fazer. À noite ela esteve em minha casa e discutimos esse assunto juntamente com a advogada Dra Paula”, se recorda.
Para Vilma, a Defensoria Pública prestou toda a assistência necessária. “Fui infeliz em dar uma declaração que entristeceu as pessoas que nos ajudaram. Dra Elvira foi maravilhosa com a gente e só temos a agradecer. Quanto à Dra Juliana, essa foi um anjo na vida de minha filha e hoje ela não é apenas uma psicóloga, mas uma amiga que todos admiram e têm carinho”, elogia.
“Não podemos negar que tememos uma nova ação de Elísio, afinal ele deixou seqüelas não só em Cris como em toda família, mas rezo todos os dias para que Deus possa tocar o seu coração e que ele continue cumprindo a determinação judicial que é manter distância de minha filha”, desabafa.
Fonte: Assessora de Comunicação Defensoria Pública do Estado