Durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quinta-feira, 14, o vereador Pastor Diego (União) elogiou o trabalho das forças de segurança de Sergipe, destacando o estado como referência nacional em segurança pública. O parlamentar ressaltou que o controle eficaz das forças de segurança tem sido essencial para evitar que facções criminosas dominem o território sergipano, “ao contrário do que ocorre em outras regiões do país”.
No entanto, Pastor Diego também trouxe uma perspectiva crítica quanto à proposta de instalação de câmeras de segurança nos uniformes da Guarda Municipal de Aracaju (GMA). Ele afirmou que o debate sobre o uso desses equipamentos em servidores públicos é legítimo, mas questionou se a medida deveria ser tratada como prioridade para a Guarda, cujos membros enfrentam problemas estruturais mais urgentes.
“Não se trata de ser contra ou a favor das câmeras nos uniformes. A questão é entender se essa é realmente uma prioridade para os guardas municipais da cidade, que hoje têm demandas maiores, como estrutura de carreira e melhorias nos equipamentos de trabalho”, argumentou. Segundo o vereador, diversos agentes públicos de segurança defendem que há outras necessidades mais urgentes. “Questões que deveriam ser atendidas antes da adoção de câmeras”, disse.
Pastor Diego também enfatizou a importância de valorizar as forças de segurança, argumentando que a Guarda e a Polícia Militar devem ser vistas como instituições que servem com excelência e não como alvos de desconfiança. “Todos reclamam da Polícia Militar, mas, na hora da necessidade, é ela que chamam. Precisamos tratar esses profissionais com respeito, reconhecendo o papel vital que exercem para nossa segurança”, destacou.
O vereador defendeu que o debate seja conduzido com tranquilidade e equilíbrio, ouvindo todas as partes e respeitando a complexidade da atividade de segurança pública, que, na ótica dele, “requer confiança e exposição”. Para Diego, a colocação de câmeras nos uniformes não deve ser uma medida para criminalizar o servidor público. “Mas sim uma ação que busque garantir a transparência, sempre que respeitadas as condições necessárias para o desempenho pleno e seguro da função”, ponderou.
Por Lucivânia Pereira
Assessoria de imprensa do parlamentar
Foto: Gilton Rosas