O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil prendeu cinco pessoas acusadas de envolvimento na morte de Everton Barreto, 31 anos, durante operação realizada na manhã dessa terça-feira, 5.
O crime ocorreu na madrugada do dia 2 de fevereiro deste ano quando ele saía de um bar, na Rodovia José Sarney, acompanhado por outras duas pessoas.
Segundo o delegado responsável, dois homens em uma motocicleta modelo XRE perseguiram Everton e os dois amigos com o intuito de roubar o veículo no qual estavam. Como o condutor do automóvel não parou, a dupla na moto realizou disparos, que atingiram dois dos ocupantes. Everton foi atingido no coração, chegou a ser encaminhado ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), mas não resistiu e veio a óbito.
Durante a operação, foram cumpridos os mandados de prisão temporária e busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal. Foram presos: Elisson Conde dos Santos, Rayane Suellen Souza Silva, Johne da Silva Santos e Tamires Alves de Carvalho.
Segundo o delegado Kássio Viana, as investigações apontam que os suspeitos Johne, Elisson e Gabriel foram responsáveis pelo crime de latrocínio, tendo como vítima fatal Everton Barreto e como segunda vítima Rivaldo Custódio Doria Júnior, que recebeu um tiro no braço. Gabriel havia sido preso por outros homicídios na região do bairro Santa Maria por uma equipe do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) algumas semanas depois do latrocínio.
A operação coordenada pelo delegado Kássio Viana, da 1ª Divisão do DHPP, contou também com o apoio do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), além de equipes do Departamento de Narcóticos (Denarc) e da 9ª Delegacia Metropolitana (9ª DM).
Fonte: SSP/SE
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram apreendidos: um revólver calibre 32, cocaína, 2kg de maconha e cerca de 2.500 cápsulas vazias para armazenamento de cocaína. Em decorrência das circunstâncias e dos materiais apreendidos também foi dada voz de prisão em flagrante a Johne da Silva Santos, que já tinha passagem pelo crime de tráfico de drogas e foi indiciado também por associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Johnata da Silva Santos, irmão de Johne e ex-presidiário; e Tamires Alves de Carvalho foram indiciados por tráfico e associação para o tráfico.
As investigações prosseguem para confirmar ou refutar a participação de Tamires e Rayane no planejamento do crime de latrocínio já que a festa da qual as vítimas saíram era uma comemoração do aniversário de Rayane, que teria os convidado.