Nesta segunda-feira, 31, em audiência no Ministério Público Estadual (MPE/SE) com a presença da Promotora Euza Missano, sobre os leitos para doentes considerados crônicios.
Estiveram presentes do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), Dr. Francisco Claro, do Hospital Universitário (HU), Dr. Isa Lobo Assessoria Jurídica da Secretária de Estado da Saúde (SES), Ângela Maria, o representante da Articulação Sergipana de Luta contra AIDS, Marcelo Lima, Ana Paula Viana da vigilância Epidemiológica do Estado, e o gerente do Programa Estadual do DST/AIDS, Almir Santana.
Na oportunidade, Isa Lobo, do HU afirmou que em Sergipe apenas existem 12 leitos disponibilizados para internamentos de doentes infecciosos, e dentro desse cenários os portadores de HIV.
“A tendência deshospitalizar os atendimentos, devido à demanda de e falta de estrutura física das instituições, mais reconheço que necessário à ampliação dos leitos é necessária”, ressaltou Lobo.
Segundo o representação do HUSE, todos os pacientes portadores de HIV devem ser atendidos pelo HUSE, entretanto, o hospital não dispõe de estrutura física para receber os portadores da doença.
“São um público diferenciado que merecem atenção, por serem mais vulneráveis a doenças oportunistas e hoje o HUSE enfrenta essa realidade”, lamentou o Claro.
Para Marcelo Lima, existem muitas falhas, em encaminhamentos e soluções.
“Não temos um lugar para encaminhar nosso pacientes com HIV, porém saiu aminado da audiência e satisfeito só espero boa vontade política para resolver nosso problema”, declarou Lima.
As instituições mostraram-se sensíveis a questão dos pacientes portadores de HIV, todavia a solução só é possível em longo prazo, nesse primeiro momento, vamos buscar uma solução emergencial, pois não podemos nos omitir diante da problemática vivenciada diariamente.
“São pacientes considerados crônicos, o HUSE precisa de uma escala especifica de infectologistas nos finais de semanas, e alinhar com as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), para evitar o superlotação que o HUSE passa e a precarização nos atendimentos”, disse Missano.
Por Andréa Lima